quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Condão de Seduzir


Nessa tua pele de seda,
Dá-me aquele sorriso de algodão
Onde os teus olhos feridos,
Exibem o teu brilho interior.
Não sei se te camuflas,
Não sei se não te contemplo correctamente,
Nem se realmente tens encantamento,
Mas sinto-me deleitado!
Sem quaisquer raízes,
Crio imagens tuas
E guardo-as no meu álbum.
Quem sabe nunca cresça,
A semente que eu gostaria de plantar.
No entanto, a tua semente,
É muito sedutora e atractiva.
Não a censurarei da minha mente.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Volver


"Nada acontece por acaso."
 
Esta é uma das verdades pelas quais me rejo, apesar de muito associada ao "cliché".
Acredito que qualquer pessoa ou situação colocada à nossa frente tem o seu propósito de realização.  Quando nos é proporcionada uma destas situações elas tendem a ter sempre um propósito.

Por vezes, em alguns momentos da minha vida, mudei as minhas comuns maneiras de estar e princípios, devido a várias razões. Tento explicar esta alteração por tentar uma nova abordagem, por querer arriscar algo novo, por desespero ou até por me perder, entre outras hipóteses. Acontece então que neste específico caso, as circunstâncias deixaram de ser as mais confortáveis, levando-me assim à falta de um norte. Consequentemente surge a necessidade de encarar algo que não me é tão familiar e que está completamente em desacordo com a minha maneira de estar. Já não eram feitas escolhas de plena consciência mas sim com a falta dela, e, adoptando que esta situação que se sucedeu não me foi perceptível. Aconchegou-se com demasiada invisibilidade.

Foi então, numa situação invulgar, que instintivamente a minta mente parou! Num ápice começou uma série de pensamentos e questões exactamente desordenadas. E aí sim! Com alguns momentos de retrospectiva e dois dedos de análise, permiti-me assumir que algo estava mal. De seguida comecei então a relembrar como tinha vindo ali parar para poder regressar de onde parti e encontrar os meios para que assim fosse. Não considero uma regressão, pois o caminho feito estava feito e não era possível borrá-lo. Interpreto sim como um avanço. Um acumular de mais uma experiência que me ofereceu conhecimento. 
Este tipo de situações é o que nos faz voltar ao nosso rumo. Se era esse o propósito, não sei. Mas que teve alguma benesse, não ponho em questão. 

São pequenos sinais a não ser ignorados se pretendemos ser progressivos!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma realidade pessoal



Algumas realidades podem ser duras e nem todos se sentem prontos ou dispostos para a vive-las e enfrentá-las. Assim sendo, algumas pessoas optam por ignorar tais realidades. É uma solução, momentânea, e para que surta efeitos, terá de ser usada frequentemente. Digo isto porque, estas realidades quando ignoradas, não se desvanecem mas simplesmente são postas de parte e acabam por regressar pedindo a sua aceitação.Acontece então um constante estrangulamento por ambas as partes até que se aceitem, ou caso esta situação não se decorra, este mau estar será permanente. Se estas questões forem devidamente abordadas e ponderadas, pensando também no futuro e bem-estar de cada um, as realidades poderão ganhar outra visão, com direito a transporte de benefícios na passagem de cada ser por este espaço.

Haverá quem vede os seus olhos para não viver estas realidades. 

Eu vedarei os meus olhos porque essas pessoas não conhecem a aceitação e a compaixão.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Carta ao Pai Natal


Olá Pai Natal! 

Há muito que não te envio a minha carta, mas este ano decidi mudar. 

O último natal do qual eu me lembro, de que possa assim chamar, tinha eu 4 anos. Na altura tudo era diferente e ainda nem eu conhecia bem o Mundo. Mas foi aí que algo mudou, numa data da qual uma lembrança deixou. Claro que com esta idade as recordações são raras e ligeiramente vagas. As minhas recordações começam por estar na janela da sala já de madrugada à espera do Pai Natal. O meu irmão fazia-me companhia pois a minha mãe já dormia. Encontrávamo-nos juntos devido ao vazio que se encontrava debaixo da nossa árvore de natal. Lembro-me dela ser grande e que quase tocava no tecto. Tinhas poucos enfeites. Era simples, graciosa e com aquele cheiro característico a pinheiro que nos rodeava. De repente, pela mesma janela onde nos mantinha-mos, foi possível reconhecer uma silhueta a se aproximar do edifico. Essa era a silhueta do meu pai e não a do Pai Natal. Quando o meu pai finalmente entrou, trazia consigo dois invólucros. Já em casa, em cada um dos invólucros vinha um carro das “Tartarugas Ninja”. Um para mim e outro para o meu irmão, se bem que eu fiquei com o que tinha o “Master”, que era o rato feio. Lembro-me de não ficar desapontado por serem dele os presentes e não do Pai Natal. Não me lembro de alguma vez ter acreditado nele. Talvez daí a tristeza não me ter batido. No entanto, e desde então, não há recordações de mais alguma vez se ter celebrado esta época festiva na minha vida, pelo menos nas condições que assim o exigem. O decorar a árvore de natal, a presença do presépio, os presentes debaixo da árvore e as refeições típicas, foram ligeiramente banidas, como que por esquecimento. O espírito não foi forte o suficiente. Acabou por se tornar um feriado aborrecido, como um dia onde nada se faz a não ser comer e ver filmes. Todavia, sempre existiu dentro de mim uma nostalgia pelo Natal, e sendo assim vem a vontade de mudar as coisas.

Não te quero induzir em erro pois continuo sem acreditar na tua existência. No entanto, fazendo parte do espírito de natal enviar-te uma carta com os nossos pedidos, e se tu existisses, esta seria a minha lista:

- Peço-te que me entregues de novo a minha inocência, pois só esta me permitirá viver o Natal com Amor , intensidade e espírito que a ele dizem respeito.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

1 Feeling


Ar doce e meigo
Com sorriso de inocência saudável.
Não de beleza fulminante mas encantadora.
Intrigante olhar de cofre fechado,
Onde se escondem
Interesses e desejos,
Disfarçados de jeitos comuns.
De forma alta e elegante,
Em postura descontraída,
Cede-me um lugar para sonhar.

Pablo Alborán - Solamente tu

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Olá Beatriz!!!

Olá a todos os que me seguem, que seguramente serão poucos. Pois bem, hoje decidi escrever, após passado muito tempo, devido a uma situação que ocorreu esta manhã. A minha sobrinha Beatriz nasceu!!!

Pelas 12:24 recebi uma mensagem da Beatriz a dizer que tinha decidido vir ao Mundo às 8:14, de parto natural e com 3,500kg. E como é óbvio, que está muito feliz.
Depois vim a saber pela mamã que a Beatriz deu o seu primeiro aviso pela meia-noite, demonstrando que já estava com vontade de sair para receber o amor e carinho que lhe esperavam por aqui.

Pelo que sei, foi um parto com algum sofrimento mas certamente um dos casos em que os meios justificam os fins!. Dar à luz uma criança, trazer ao Mundo a Beatriz. Imagino a alegria que isso pode proporcionar a uma mamã e a todos os que estão a espera para a receber.

Por estranho que possa parecer, eu fiquei muito contente e emocionado. Contente, já estava à espera, mas não emocionado.

Beatriz, sê bem-vinda ao Mundo onde vais aprender muita coisa e te vais divertir muito. Aqui começas mais um dos teus percursos. Se precisares de alguma coisa, já sabes que além do papá, da mamã e dos avós, tens aqui uns tios com muita vontade para te ajudar. ehehe.

Mariana, mamã, muitos parabéns e espero que desfrutes imenso desta nova fase da tua vida, onde poderás experimentar muita coisa nova, muitas sensações e muita responsabilidade. Também sabes que tens amiguinhos quando necessitares. =P

Beijinhos para a nova família.

André