segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

a kind of a thing


Dave – I just think we should be together. You’re single, I’m single.  You’ll be the GFE (Girl Friend Experience) and I’ll be the BFE (Boy Friend experience). Just until we find someone.
Capri – What?! GFE?! Are you serious?!
Dave – Come on…we don’t have to be lonely. Or we can do it together.
Capri – Still on the GFE!
Dave – It’s the acronym that’s used to hire hookers, if you want the girlfriend experience, or other. Not that you’re a hooker. That’s not what I meant.
Capri – Oh my God…you’re not getting better. I don’t know if I’m enjoying where this is going.
Dave – We’re friends, we enjoy each other…what problems there can be?
Capri – Hookers?!
Dave – You’re not…of course. I just thought It could be easier to explain.
Capri – Oh I’m sure it was…clear as water! Anyway…I don’t care what you call me. In the end, that’s a good idea. How should we start the “experience”?
Dave – Maybe you could pass at my place tonight.
Capri – Let’s have the all experience. First you need to ask me out on a date. Then you’ll ask me to be your GFE and I’ll say yes.
Dave – So after that we’ll go to my place?
Capri – Will you pay me? Ahahah. We’ll see what happens.
---------------------- (After 9 weeks) -------------------------
Dave – We need to talk. Something happened.
Capri – What? Can’t you leave for the weekend? I already reserved the hotel for us.
Dave – I met someone.
Capri – Who did you meet?
Dave – It’s a girl. I met the other day.
Capri – The other day? Other day when? And what happened? Why are you only telling me now?
Dave – I met her a few days ago. I was at the coffee shop and there was she. We’ve been meeting there every day and now she invited me to go out. And I don’t want to say no. I really want to go out with her.
Capri – Are you in love with her?
Dave – I don’t know. Nothing really happened. I just know I like her and she’s into me. Don’t want to lose this opportunity.
Capri – What do you want me to do?
Dave – You remember…this was only until we find someone! I think this is the time. I’m sorry.
Capri – You don’t have to say sorry…you’re right. You should go out with her. We’re just friends.
Dave – So is that ok with you?
Capri – Yeah….sure! Why wouldn’t be?
Dave – Nice. Thank you. I’ll see you later. Bye.
---------------------- (After 4 weeks) -------------------------
Dave – Hey…come on in! I haven’t seen you for a while. How are you?
Capri – Is she here?
Dave – No, she left to buy breakfast. You should have it with us and you’ll know her. You’ll like her.
Capri – I want you to leave her. I miss you. I’ve been missing you all these days. I’m always thinking of you. I want you back.
Dave – Come on Capri….what are you saying?!
Capri – It wasn’t easy to make this straight for me and to come here. I love you!
Dave – As a friend?
Capri – No, Dave! During our “Experience” I fell in love with you. I haven’t realized it at that time, but I did. I got used to have you that I forgot it was an “experience”. Now I can’t be without you. I need you back in my life. You make me laugh, you made me feel loved. What can I do to bring you back? What does she have that I don’t?
Dave – There’s nothing you can do Capri! And it’s not about what she has that you don’t! This is about the way a feel for her. And I’m really sorry, but I don’t feel the same way for you. I like as a friend.
Capri – Maybe we could try again! We can go on a real date! And take things differently.
Dave – I can’t do that. I don’t want to do that. I’m sorry Capri.
Alexa – Hey…is everything ok Dave?
Dave – Yeah...it’s…
Capri – Yeah…I was just leaving. Goodbye.
Alexa – Who’s she? Was she mad?
Dave – No, I don’t think so. She’s just a friend from university. She came here to ask me about the science project.
Alexa – Oh…ok! So, let’s have breakfast?
Dave – Yeah…what did you got for us?
---------------------- (The end) -------------------------

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Houvesse ar...


Sopraste, e da areia construíste um castelo.
Por uma razão agora desconhecida,
Começa-te a faltar o ar
E o castelo vai perdendo a sua forma.
Apesar de eu tentar e querer
Mantê-lo com a minha mão,
A areia passa-me entre os dedos.
Chego à conclusão que já
Nada posso fazer.
Dei-te todo o ar que
tinha e que pude.
E se com esse ar
Não consegues suster o castelo,
então aos poucos ele vai-se
desmoronar e com ele
desaparecerão todas as batalhas
que poderiam ter sido vencidas.
Houvesse ar...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

no Topo da Pirâmide




Ahahaha…Impossível.
Agora não, não pode ser!
Eu não posso, ou não devo.
Mas será que quero?
Que enigma na vitrina.
Algo obscuro mas curioso.
Inexplicável desejo…desaparece!
Ou talvez não, fica!
Quero experimentar,
Se tiver oportunidade.
Viro-me de costas e
Ahahahaha….Magnífico.
Delicioso, mas pára.
Pára, pára, pára!
Não sei se estou pronto.
Não interessa, não pares.
Eu gosto. Eu quero!
Não consigo resistir.
Leva-me onde quiseres.
Sinto-me seguro,
O vento leva-me.
Estou nos céus
E estou a adorar.
Aceito este contrato,
E fico contigo, mas em comunhão de adquiridos.
.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Love, Love, Love




Amor, Amor, Amor!! Para alguns esta palavra nem existe, não passa de uma ilusão. É uma completa fantasia que as pessoas criam para terem algo a que agarrar-se e poderem depender de tal para sobreviver. Para outros, é demasiado complexo. Tornam-no em algo problemático sem que haja necessidade para tal. Pois, porque são as pessoas que complicam o amor qujando este deveria ser simples e puro. Alguns acreditam no amor mas encaram-no como uma fraqueza e tornam-no assim numa sátira. Então, através desta situação algumas susceptibilidades são feridas e certos indivíduos tomarão o verbo amar como uma vergonha. Os que gozam e os gozados...ambos com vergonha de amor. Também existem aqueles que querem acreditar no amor, mas simplesmente não têm feito as melhores escolhas e consequentemente a vida tem sido culpada por não lhes dar o melhor. Ou até essas escolhas, que pareceram erradas, eram as certas para aquela altura. Algumas destas com certeza feitas inconscientemente. No fundo, este último caso não se tratará de falta fé? Ter fé no amor e não se afundar na mágoa e na tristeza? Ter fé de que cada um vai ter a sua oportunidade no amor? Ou quem sabe até mais do que uma?! Não esquecendo que cada pessoa que amamos, amamos de maneira diferente, sem mais ou menos intensidade. Quem ama, ama! Não ama mais, nem ama menos pois as circunstâncias não são as mesmas e desta maneira não é comparável.
Eu considero-me uma pessoa que tem fé no amor. Posso não ter fé em muita coisa, mas o amor não é uma delas. Também já fiz algumas escolhas, que pensei não terem sido as mais inteligentes. Normal! Acabamos sempre, ou muitas vezes, a olhar para trás a ver que foi tudo muito infantil. Ahahah. Ou estranho. Depois olhamos para elas e encaramos como mais uma lição da vida. Mas analiso e analiso, e volto a analisar, para perceber o que é que falhou para ver o que se pode fazer melhor.
No entanto, apesar de nem tudo ter sido cor-de-rosa, continuo a acreditar que um dia será. Nem que sejam só umas bolinhas dessa cor. Sei que para muitos este tipo de pensamento parece irreal e demasiado estúpido. Penso que cada um lida com a desilusão à sua maneira e no meu caso acredito que não me faz mal nenhum. Posso sonhar, que é um dos maiores prazeres da vida, além de estar apaixonado,…sonhar acordado ou sonhar a dormir. Um prazer do qual não permito que me privem. É também com esta fé que obtenho alguma força para ir pulando por cima de alguns obstáculos.
Há dias que posso ir um pouco para baixo…mas, não vou pelo amor, mas sim pela falta dele. Quando volto a pensar nele…fico sonhador e dá-me vontade de escrever textos como este e expor a minha vontade para me apaixonar e para amar. Sei que vai chegar à minha altura. Até lá, viverei imensamente aprazido com o facto de poder sonhar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Estrangulaste-me


 

Apareces todos os dias.
Apareces todas as noites.
Dia ou noite deixo-te entrar.
Entras sempre pela mesma porta,
Porta que já devia estar fechada.
Infelizmente acho que perdi a chave.
Devias ter saído de vez,
Mas ainda não consegui arrumar os teus “nécessaires”.
Sinto que os levas um de cada vez.
Hoje o gel de banho,
Amanha a escova de dentes.
Talvez seja eu que não estou pronto para te deixar partir.
Mas assim terá que ser.
Luto por acreditar que já não me pertences.
Luto por não molhar o meu rosto.
Luto para não te ver, ao mesmo tempo que luto para te poder ver.
Luto por te enfrentar e também luto por me esconder.
Vejo-te e outra luta recomeça.
Luto por não olhar para ti.
Luto por não molhar o meu rosto.
Luto por te ignorar, por não querer saber de ti….Acho eu.
No fundo, estas lutas são insignificantes.
A mais importante luta, ainda não a tive.
A luta para te colocar no baú,
Para te tirar do meu coração,
Para deixares de ser o meu “mor”.